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A
luz e sombra no rosto de Lenore, a primeira personagem que aparece.
O
não dizer dentro da atuação dos desejos de Lenore nos acompanha até o final da
série. E que companhia! Dentro de si, ela encoberta e denuncia o principal
personagem:
Freud.
Mas, qual Freud?
O
detetive, o charlatão ou o viciado? Quais faces de Freud, de Lenore e outros
personagens são reveladas?
Aparentemente,
o que não se deixa por revelar no primeiro encontro. Aquilo que não se pode ver
ou dizer. Talvez, ainda.
E
então, mais uma vez: o contraste. Mas, que contrastes, contradições seriam essas?
De
uma Viena relutante no século XIX, esmagando a Hungria? Assim como alguns
homens esmagando as mulheres? Esquartejando-as, enfiando a faca diversas vezes.
Cortes,
ou melhor, re-cortes até essa altura da série quase indigestos a ponto de ser tentador
parar de assistir. Como muitos cavalheiros o fizeram no primeiro discurso
proferido por Freud.
Ver
tantos contrastes, falácias, discordâncias… Talvez, se ficássemos apenas nas
bibliografias, no estudo das histéricas dentro da própria fantasia, na própria casa…
O
problema é que dentro da própria casa, fica difícil de se ver. Como diz Freud
nesse primeiro episódio:
“o
consciente é uma luz solitária. Uma vela ao vento. Ela cintila. Às vezes aqui
as vezes acolá. Todo o resto está nas sombras. Todo o resto está no
inconsciente.”
Abrir-se
para o desconhecido, para a arte, tem disso. De se assustar com o horror do
outro, ou melhor, de si mesmo.
Ver
Freud investigando-(se) é esbarrar com os outros cômodos da casa: nichos,
corredores, escadas e portas.
Esse
é o des-encontro com o outro, com seus (nossos) vícios em cocaína, dores
pulsantes no corpo, pensamentos oníricos. Os desejos mais ‘sombrios’. O tempo
todo.
A
guerra, o nu, o cheiro e o sangue que escorre. Esses e muitos reais ultrapassam
os limites dos métodos da hipnose.
Freud
vê e se des-cobre às sombras do Iluminismo. Nós: às sombras da ficção, quase
teatral.
Seja
pelo incômodo da hipnose e do misticismo. Pelo horror que a arte causa, pela
negação do vício de cada um que alimenta a vida vivida.
Não passando de formas de afastamentos de si. E deixar de assistir, de olhar para esse outro não impede que tais in-cômodos da própria casa dancem na nossa escuridão.
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Émily Albuquerque é psicóloga clínica CRP 08/024208, mestra em Subjetividade e Práticas Sociais na Contemporaneidade pela UEM. Especialista em Psicoterapia Psicanalítica Contemporânea e professora de teoria e prática psicanalítica na UniFCV.